J'OUVERT MORNING CALYPSO (Nº 2)
1. The Mighty Sparrow - Rose
2. Lord Kitchener - Dr. Kitch
3. Lord Invader & His Calypso Rhythm Boys - Teddy Boy Calypso
4. The Mighty Terror & His Calypsonians - Little Jeannie
5. Lord Shorty - Kim
6. The Mighty Dougla - Teacher Teacher
7. Lord Kitchener - Birth of Ghana
8. The Mighty Terror & His Calypsonians - T.V. Calypso
9. Lord Kitchener – Magistrate
10. The Mighty Sparrow - Dan Is The Man (In The Van)
11. Young Tiger - I was there (at the coronation)
12. Lord Kitchener - The Road
13. Timothy - Bulldog don't bite me
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sábado, 31 de março de 2007
quinta-feira, 29 de março de 2007
Son de Havana (nº1)
Um pequeno tour pelo infinito mundo da música de Cuba... as gravações variam de 1930 à 1950 e mostram um pouco dos principais ritmos do país como: Son (Early), Cha Cha, Charanga, Latin Jazz e Salsa...
SON DE HAVANA (nº 1)
1. Orquesta Aragon - Yo Tengo Una Muneca
2. Orquesta America - Que Rico Vacilon
3. Trio Matamoros - El Que Siembra Su Maiz
4. Guillermo Portabales - El Carretero
5. Tito Puente And His Orchestra - Una Mujer
6. Quarteto Daida - No Ce Que Voy Hacer
7. Olga Guillot - Vete De Mi
8. Trio Matamoros - Puro Amor
terça-feira, 27 de março de 2007
Tambours et Cordes
O Mandingue é um dos ritmos mais animados do Guiné (vizinho de Guiné-Bissau), que tem como isntrumentos básicos o Djembê (tambor) e o Korá (Foto ao lado). As canções do Mandingue, ou Mandinka, são interpretadas em francês e nos dialetos malinké, peulh, soussou e retratam o cotidiano da juventude africana, suas tristezas e alegrias. O ritmo faz parte de uma história centenária, onde o kora, o principal instrumento é ensinado às crianças ainda muito pequenas que devem seguir os costumes e tradições do mandingue por toda a vida. O termo mandingue vem do nome de um grupo étnico de alguns países da África Ocidental. Esse grupo também recebe o nome de Mandinka, assim como sua língua. Atualmente existem mais de três milhões de mandinkas espalhados por diversos países do oeste da África, como Burkina Faso, Costa de Marfim, Gambia, Guiné-Bissau, Guiné, Liberia, Mali, Senegal e Serra Leoa. Diferentemente da raça mandigue, a música mandingue não se expandiu à todos esses países, ficando quase que exclusivamente como uma tradição somente no Guiné.
TAMBOURS ET CORDES (nº1)
1. Manding (Introdução) - Kaira
2. Kounkouré - Ba Cissoko
3. Women (Dounia Guinée) - Dounia
4. Interlude - Ba Cissoko
5. Dandala - Ba Cissoko
6. Mamaya - Balaké Cissoko
7. Saï - Ba Cissoko
8. Le Rêve de L'Oiseaus - Koto Djime
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segunda-feira, 26 de março de 2007
Maracatus, Batuques e Ladeiras
Os Maracatus mais antigos do Carnaval do Recife, também conhecidos como Maracatus de Baque Virado ou Maracatu Nação, nasceram da tradição do Rei do Congo, implantada no Brasil pelos portugueses. O mais remoto registro sobre Maracatu data de 1711, de Olinda, e fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com teatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei: o Maracatu.
Para Mário de Andrade a origem da palavra maracatu é americana: maracá=instrumento ameríndio de percussão; catu=bom, bonito em tupi; marã=guerra, confusão. Marãcàtú, e depois maràcàtú valendo como guerra bonita, isto é, reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo.
A dança executada com as Calungas, que são bonecos religiosos, é obrigatória na porta das Igrejas, representando um "agrado" à Nossa Senhora do Rosário e a São Benedito. Quando o Maracatu visita um terreiro homenageia os Orixás.
Há também o chamado Maracatu Rural. A crise que antecedeu a II Guerra Mundial provocou uma onda migratória da zona rural para o Recife. Esse tipo de Maracatu, também conhecido como Maracatu de Orquestra ou de Trombone, surgiu nessa época, através da fusão de vários folguedos do interior de Pernambuco, especialmente da zona canavieira. Portanto, nada têm a ver com a instituição mestra do Rei do Congo.
* O arquivo a seguir está divido em duas pastas, uma com gravações mais atuais de grupos ainda na ativa como Nação Erê, Maracatu Estrela Brilhante, Leão Coroado, Rio Maracatu, entre outros. Na outra pasta são as gravações a partir de 1930, com um maracatu bem diferente do que estamos acostumados, com uma percussão menor e músicas cantadas. São versões originais de mestres como Capiba, Paulo Lopes, Sebastião Lopes e Geraldo Medeiros.
MARACATUS DE HOJE
1. Cheguei Meu Povo
2. Maracatu (Instr.)
3. Oleruê
4. Cheguei Meu Povo
5. No Morro da Conceição
6. Dia 13 não é dia de negro
MARACATUS DE ONTEM
1. Eh! Uá! Calunga (Capiba) - Maira (1936)
2. Chora meu goguê (Paulo Lopes & Sebastião Lopes) - Henricão Sátira (1938)
3. Senzala - Raul Torres (1945)
4. Piou Caboré - Geraldo Medeiros (1950)
5. Noiô, Noiô (Paulo Lopes & Sebastião Lopes) - Henricão Sátira (1936)
6. Maracatu Elegante - Raul Prates (1943)
7. Maracatucá - Geraldo Medeiros (1949)
8. Nação Nago (Capiba) - Os Cancioneiros (1955)
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Para Mário de Andrade a origem da palavra maracatu é americana: maracá=instrumento ameríndio de percussão; catu=bom, bonito em tupi; marã=guerra, confusão. Marãcàtú, e depois maràcàtú valendo como guerra bonita, isto é, reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo.
A dança executada com as Calungas, que são bonecos religiosos, é obrigatória na porta das Igrejas, representando um "agrado" à Nossa Senhora do Rosário e a São Benedito. Quando o Maracatu visita um terreiro homenageia os Orixás.
Há também o chamado Maracatu Rural. A crise que antecedeu a II Guerra Mundial provocou uma onda migratória da zona rural para o Recife. Esse tipo de Maracatu, também conhecido como Maracatu de Orquestra ou de Trombone, surgiu nessa época, através da fusão de vários folguedos do interior de Pernambuco, especialmente da zona canavieira. Portanto, nada têm a ver com a instituição mestra do Rei do Congo.
* O arquivo a seguir está divido em duas pastas, uma com gravações mais atuais de grupos ainda na ativa como Nação Erê, Maracatu Estrela Brilhante, Leão Coroado, Rio Maracatu, entre outros. Na outra pasta são as gravações a partir de 1930, com um maracatu bem diferente do que estamos acostumados, com uma percussão menor e músicas cantadas. São versões originais de mestres como Capiba, Paulo Lopes, Sebastião Lopes e Geraldo Medeiros.
MARACATUS DE HOJE
1. Cheguei Meu Povo
2. Maracatu (Instr.)
3. Oleruê
4. Cheguei Meu Povo
5. No Morro da Conceição
6. Dia 13 não é dia de negro
MARACATUS DE ONTEM
1. Eh! Uá! Calunga (Capiba) - Maira (1936)
2. Chora meu goguê (Paulo Lopes & Sebastião Lopes) - Henricão Sátira (1938)
3. Senzala - Raul Torres (1945)
4. Piou Caboré - Geraldo Medeiros (1950)
5. Noiô, Noiô (Paulo Lopes & Sebastião Lopes) - Henricão Sátira (1936)
6. Maracatu Elegante - Raul Prates (1943)
7. Maracatucá - Geraldo Medeiros (1949)
8. Nação Nago (Capiba) - Os Cancioneiros (1955)
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Let's Do Rocksteady
Sucessor do Ska e precursor do Reggae, o Rocksteady foi o gênero musical mais popular na Jamaica entre os anos de 1966 e 1968. O nome vem do termo mencionado na música de Alton Ellis “Rock Steady”. Em sua maioria, os principais grupos eram compostos por harmoniosos vocais, tais como The Gaylads, The Kingstonians, Toots & the Maytals and The Paragons.
O Rocksteady se difere do ska por ser um ritmo mais lento, porém tão dançante quanto. O ritmo surgiu nos guetos de Kingston, numa época otimista no país, onde o clima era de pós-independência. Porém uma grande parte da população jovem e pobre não dividia esse sentimento, e muitos deles eram considerados delinqüentes e começaram a ser conhecidos com Rude Boys.
Os Rude Boys já existiam durante a época do Ska, mas o “apelido” começou a ser usado com mais freqüência durante o período do Rocksteady, principalmente com os hits "Rude Boy Gone A Jail" do grupo The Clarendonians, "No Good Rudie" de Justin Hinds & the Dominoes e "Don't Be Rude" do grupo the Rulers. Alton Ellis pode ser considerado o pai do Rocksteady, mas não fica muito a frente de outros cantores como Hopeton Lewis, Roy Shirley e Derrick Morgan, que lançaram músicas dançantes que falavam sobre amor ou sobre a cultura Rude Boy. O Ritmo estourou na ilha quando Duke Reid lançou, pela primeira vez uma produção com os principais nomes do Rocksteady, que foi primordial, anos depois, para o desenvolvimento do reggae roots que é sucesso no mundo inteiro até os dias atuais.
LET'S DO ROCKSTEADY
1. BOOM SHACKA LACKA - Hopeton Lewis
2. RUN FOR COVER - Lee Perry
3. MUSICALLY - Keith Blake (AKA Prince Alla)
4. CRY TOUGH - Alton Ellis
5. YOU CAN'T WIN - The Slickers
6. GREAT MUSICAL BATTLE - Derrick Morgan
7. KEEP ON PUSHING - Bobby Aitken
8. BOOK OF BOOKS - Charlie Ace
9. GET TOGETHER - Carl Dawkins
10. ALL MY LOVING - Prince Buster
11. ROLLING STONE - The Wailers
12. THE MORE THEY GET - The Consumates
13. MOJO ROCKSTEADY - Prince Francis
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* Essa é uma sequência gravada por uma rádio inglesa.
O Rocksteady se difere do ska por ser um ritmo mais lento, porém tão dançante quanto. O ritmo surgiu nos guetos de Kingston, numa época otimista no país, onde o clima era de pós-independência. Porém uma grande parte da população jovem e pobre não dividia esse sentimento, e muitos deles eram considerados delinqüentes e começaram a ser conhecidos com Rude Boys.
Os Rude Boys já existiam durante a época do Ska, mas o “apelido” começou a ser usado com mais freqüência durante o período do Rocksteady, principalmente com os hits "Rude Boy Gone A Jail" do grupo The Clarendonians, "No Good Rudie" de Justin Hinds & the Dominoes e "Don't Be Rude" do grupo the Rulers. Alton Ellis pode ser considerado o pai do Rocksteady, mas não fica muito a frente de outros cantores como Hopeton Lewis, Roy Shirley e Derrick Morgan, que lançaram músicas dançantes que falavam sobre amor ou sobre a cultura Rude Boy. O Ritmo estourou na ilha quando Duke Reid lançou, pela primeira vez uma produção com os principais nomes do Rocksteady, que foi primordial, anos depois, para o desenvolvimento do reggae roots que é sucesso no mundo inteiro até os dias atuais.
LET'S DO ROCKSTEADY
1. BOOM SHACKA LACKA - Hopeton Lewis
2. RUN FOR COVER - Lee Perry
3. MUSICALLY - Keith Blake (AKA Prince Alla)
4. CRY TOUGH - Alton Ellis
5. YOU CAN'T WIN - The Slickers
6. GREAT MUSICAL BATTLE - Derrick Morgan
7. KEEP ON PUSHING - Bobby Aitken
8. BOOK OF BOOKS - Charlie Ace
9. GET TOGETHER - Carl Dawkins
10. ALL MY LOVING - Prince Buster
11. ROLLING STONE - The Wailers
12. THE MORE THEY GET - The Consumates
13. MOJO ROCKSTEADY - Prince Francis
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* Essa é uma sequência gravada por uma rádio inglesa.
domingo, 25 de março de 2007
Secouez Avec Soukous et Lindala
Rumba africana... pra ser mais exato "Congolese Rumba"... porém o nome originário do ritmo era Lindala ou Soukous, termo derivado do verbo francês "Secouer", que significa sacudir, devido ao rebolado da dança. Porém o termo Soukous hoje no Congo é raro, pois o ritmo se tornou tão frequente que acabou se popularizando e recebendo o nome do próprio país. Outros vizinhos africanos como Kenya, Uganda e Tanzania permaneceram com o termo Lingala até os dias atuais. O Soukous era, em sua origem, cantado apenas em vilarejos que se reuniam em suas festas e formavam rodas de danças. A partir dos anos 30 e 40 sofreu uma fusão com outros ritmos africanos, caribenhos e latinos, tornando-se assim uma música mais popular e tocando em estações de rádio.
Secouez Avec Soukous et Lindala (Nº 1)
1. Pamelo Mounka - Amour, Quand tu me Prends
2. Bumba Massa - Africa Musica
3. Bopol Mansiamina - Titiana
4. Didi Raphael Loubia - C'est Beau ton Pays
5. Orchestre Makassy - Mke Wangu
6. Franco et TP OK Jazz - Tres Impoli
7. Orchestre Super Mazembe - Shauri Yako
8. Franco et TP OK Jazz - Belle Mere
9. M'bilia Bel et Tabu Ley Rochereau - Sima Ngai
J'Ouvert Morning Calypso (nº 1)
Em 1498, Cristóvão Colombo chega a Trinidad e Tobago.
Depois de ocupada pelos holandeses, logo é tomada pelos espanhóis em 1632.
Em 1802, os ingleses conquistam as ilhas, mas 12 anos depois, em 1814 é cedida ao Reino Unido. As ilhas de Tobago passam a constituir uma colônia apenas em 1888.
O jornalista e escritor português Ferreira Fernandes afirma no seu livro "madeirenses errantes", que alguns madeirenses protestantes radicados em Trindad e Tobago após a sua expulsão de Portugal por motivos religiosos, se encontram entre os principais responsáveis pela revolução que se deu neste país.
Depois de ocupada pelos holandeses, logo é tomada pelos espanhóis em 1632.
Em 1802, os ingleses conquistam as ilhas, mas 12 anos depois, em 1814 é cedida ao Reino Unido. As ilhas de Tobago passam a constituir uma colônia apenas em 1888.
O jornalista e escritor português Ferreira Fernandes afirma no seu livro "madeirenses errantes", que alguns madeirenses protestantes radicados em Trindad e Tobago após a sua expulsão de Portugal por motivos religiosos, se encontram entre os principais responsáveis pela revolução que se deu neste país.
Em 1962, torna-se independente.
O Calyspo data antes mesmo do início do século XX e a partir de 1900 dava-se início a propagação da música como principal ritmo carnavalesco em Trinidad e Tobago. Suas raízes encontram-se em músicas e danças africanas. Eram frequentemente cantadas no Creole Francês, língua da maioria dos africanos trazidos pelos ingleses.
J'Ouvert (pronunciado "Joovey" na ilha) é uma contração do francês "Jour Ouvert", que significa "Dia de Abertura", ou seja, o primeiro dia de carnaval.
J'Ouvert Morning Calypso (Nº 1)
1. Lord Ivanhoe & His Caribbean Knights - Belinda
2. Lord Creator - Big Bamboo
3. Lord Kitchener - Kitch
4. Mighty Terror - No carnival in Britai
5. Lord Kitchener - Don’t Touch Him
6. Lord Beginner - Mix up matrimony
7. Lord Kitchener - If you're not white you're black
8. Lord Kitchener - Mommie
9. Ben Bowers & Bertie King's Royal Jamaicans - Naughty Little Flea
10. Delbon Johnson - It's Always like Springtime in Nassau
11. Charlie Binger & His Quartet - Jamaica Is The Place To Go
12. Unknown - Tropical Bird
13. Lord Kitchener - Sour Apple
14. Lord Ivanhoe & His Caribbean Knights - Junie
15. Lord Kitchener - Black Pudding
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