Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Bambas de 40s e 50s (nº 3)


BAMBAS DE 40s E 50s (nº 3)

1. Bolinha de Papel (G. Pereira) – Anjos do Inferno (1945)
2. Iracema – Jorge Veiga (1944)
3. Iracema – Demônios da Garoa (1956)
4. O Bonde São Januário (W. Batista) – Ciro Monteiro (1940)
5. Falso Rebolado – Germano Matias (1957)
6. Acertei no Milhar – Moreira da Silva (1940)
7. Quem Bate Sou Eu – Demônios da Garoa (1956)
8. Juracy – Geraldo Pereira (1954)

PASSPORT

domingo, 5 de agosto de 2007

Jinongonongo (nº2)

JINONGONONGO (nº2)

JONGOS DE HOJE

Oração da Mãe Menininha - Clementina de Jesus
Caxinguelê - Jongo da Serrinha

JONGOS DE ONTEM

Folha por Folha - João da Baiana (1938)
Palavra de Caboco - Grupo Tupi (1932)
Rei do Fogo - J.B. de Carvalho (1934)
Sereia - João da Baiana (1938)

PASSPORT

terça-feira, 10 de julho de 2007

Polêmica... Polêmica...

Em 1933, Wilson Batista lançava “Lenço no Pescoço”, que como em quase todas suas músicas mostrava claramente seu orgulho em ser vadio, e associava assim a malandragem ao samba carioca. Noel Rosa, que já era um artista bem popular na cidade se incomodou com a letra de Wilson e o respondeu bem diretamente com a música “Rapaz Folgado”. Começava aí, a maior polêmica musical da época. Wilson Batista, que era um iniciante, viu uma bela oportunidade de se promover e respondeu ao Noel com o samba “Mocinho da Vila”. Noel, apaixonado pelo bairro de Vila Isabel não deixou barato e escreveu um de seus mais conhecidos sambas: o “Feitiço da Vila”. Wilson percebeu então que o ponto fraco de Noel era a Vila Isabel, e mais uma vez atacou com o samba “Conversa Fiada”. Porém Noel também não o poupou, fazendo o “Palpite Infeliz”. Após a resposta, Wilson se sentiu bastante ofendido e pegou pesado, compondo o triste “Frankstein da Vila”, que tratava-se sobre o problema físico de Noel Rosa. A polêmica poderia ter terminado aí, mas Wilson continuou com “Terra de Cego”, na qual Noel Rosa obviamente não gostou da letra, mas sim da melodia, e em companhia de Wilson, escreveu o samba “Deixa de ser convencida”, relacionado a uma mulher que ambos namoraram.

* No arquivo abaixo, as versões da polêmica nas vozes de Henrique Cazes e Cristina Buarque, que contam detalhadamente toda a história. E em outra pasta as gravações da época, em meados da década de 30, porém não possuo todas as gravações das músicas de Wilson Batista, infelizmente...

POLÊMICA (Noel Rosa x Wilson Batista)

Cristina Buarque e Henrique Cazes:

1. Lenço no Pescoço/Rapaz Folgado/Mocinho da Vila
2. Feitiço da Vila/Conversa Fiada/Palpite Infeliz
3. Frankstein da Vila/Terra de Cego/Deixa de Ser Convencida

Gravações de década de 1930:

1. Lenço no Pescoço (Wilson Batista) – Silvio Caldas (1933)
2. Rapaz Folgado (Noel Rosa) – Araci de Almeida
3. ......
4. Feitiço da Vila (Noel Rosa) – João Petra de Barros (1934)
5. ......
6. Palpite Infeliz (Noel Rosa) – Araci de Almeida
7. ......
8. Deixa de Ser Convencida (Noel e Wilson) – Roberto Paiva

PASSPORT

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Maracatus, Batuques e Ladeiras (nº3)

MARACATUS DE HOJE

Protetores - Nação Erê
Verde Mar de Navegar - Rio Maracatu

MARACATUS DE ONTEM

Bum-qui-ti-bum (1950)
Dona Santa - Sebastião Lopes (1960)
Navio Negreiro - Irmãs Medina (1944)
Nego ta se acabando - A. Alves (1945)

PASSPORT

sábado, 26 de maio de 2007

Bambas de 40s e 50s (nº2)

BAMBAS DE 40s E 50s (nº2)

1. A Voz do Morro – Hélio Chaves (1955)
2. Abre A Porta – Linda Batista (1940)
3. Conversa de Botequim – Araci de Almeida (1948)
4. Eu Vou Quebrar o Coco – Jararaca (1940)
5. No Morro da Casa Verde – Demônios da Garoa (1958)
6. Rua – Germano Matias (1956)
7. Se o Dinheiro Chegasse – Anjos do Inferno (1942)
8. Sr. Delegado – Germano Matias (1957)

PASSPORT

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Jinongonongo (nº1)

O jongo é uma manifestação cultural essencialmente rural, diretamente associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do Samba carioca em especial e da cultura popular brasileira como um todo. o Jongo foi trazido para o Brasil por negros bantu, seqüestrados nos antigos reinos de Angola e do Congo, na região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola. O Jongo tem provavelmente, como uma de suas origens mais remotas (pelo menos no que diz respeito á estrutura dos pontos cantados), o tradicional jogo de advinhas angolano denominado Jinongonongo. É característica e essencial à manifestação também, a evocação de símbolos cabalísticos ou rituais específicos, entre os quais, os mais evidentes estão ligados à fogueira e à bananeira, entidades propiciadoras, junto com a música das vozes e dos tambores, da ocorrência de fenômenos supostamente paranormais.
Da manifestação do Jongo podem participar homens e mulheres, mas esta participação, em sua forma original, sempre esteve, rigorosamente, restrita aos iniciados ou mais experientes da comunidade.
Nessa nova sequência do blog, vamos seguir o mesmo esquema feito com o "Maracatus, Batuques e Ladeiras", onde são postados grupos atuais como o Jongo da Serinha, que mantem viva a tradição do jongo, e gravações antigas originais, que não ultrapassam o ano de 1930.

Jongos de Hoje

Caxambu de Sa Maria
Pica Pau/ Carreiro Bebe
Finca a Tenda/De Lorena/ Jongueiro Bom

Jongos de Ontem

Seu Coitinho pegue o Boi - Patricio Teixeira (1926)
Sai Exú - Benicio Barbosa (1928)
Eu Vou Girá - Mota da Mota (1930)
São Benedito é Orô Só - Mota da Mota (1930)

PASSPORT

sábado, 28 de abril de 2007

Calipso Brasil

Nada de Chimbinha ou Joelma. Muito antes desse "calypso" que a televisão brasileira mostra frequentemente, o verdadeiro ritmo originário de Trinidad e Tobago, teve sua passagem pelo Brasil e permaneceu por pouco tempo em sua cadência original. Mas por outro lado, foi de grande importância e influência em outros ritmos brasileiros. A sequência a seguir é uma dessas pouquíssimas gravações de brasileiros tocando e cantando um calipso puro, sem influência de outros ritmos. As gravações variam de 1939 à 1960.

CALIPSO BRASIL

1. Marina – Albertinho Fortuna (1960)
2. Matilda – George Green e Cipo Conjunto
3. Meu Romance Laura – The Golden Boys (1958)
4. Lua Malvada – Gastão Formentti (1947)
5. Summertime – Lana Bittencourt
6. Havaí – Castro Barbosa – (1939)
7. Belo Rapaz (Handsome Boy) – Caly Campelo
8. Diana – Carlos Gonzaga (1958)

domingo, 15 de abril de 2007

Maracatus, Batuques e Ladeiras (nº2)


MARACATUS DE HOJE

1. Cambinda
2. Lindo Baque dos Erês
3. Maraca de Maracatu
4. Sambalelê/ Virgem do Rosário

MARACATUS DE ONTEM

1. Bagé - J.B de Carvalho (1938)
2. Pisa Baiana - Irmãos Valença (1938)
3. Nego Banzo - Fernando Lobo (1940)
4. Maracatu Porto Rico - Dircinha (1949)
5. Rei Bantu - Luiz Gonzaga (1950)

domingo, 8 de abril de 2007

Bambas de 40s e 50s

Décadas de 40 e 50, época de apogeu das rádios brasileiras. Nesse mesmo tempo os sambas, que há muito já haviam descido os morros, tomavam conta dos bares e salões de danças do Rio de Janeiro e São Paulo. As gravações a seguir são exatamente dessa época. Sambas que ficaram na história e outros desconhecidos por muitos, mas que são obrigatórios em qualquer roda de samba mesmo nos dias atuais.
* Em breve gravações de 1920 e 1930.

BAMBAS DE 40s E 50s

1. Falsa Baiana – Ciro Monteiro
2. Conselho de Mulher – Demônios da Garoa
3. Beija-me – Ciro Monteiro
4. As Mariposa – Demônios da Garoa
5. Jura – Mário Reis
6. Minha Nega na Janela – Germano Matias
7. A Situação do Escurinho – Germano Matias
8. Ministério da Economia – Geraldo Pereira
9. Pisei num Despacho – Ciro Monteiro
10. Samba do Arnesto – Adoniran Barbosa
11. Sem Compromisso – Anjos do Inferno
12. Saudosa Maloca – Adoniran Barbosa

segunda-feira, 26 de março de 2007

Maracatus, Batuques e Ladeiras

Os Maracatus mais antigos do Carnaval do Recife, também conhecidos como Maracatus de Baque Virado ou Maracatu Nação, nasceram da tradição do Rei do Congo, implantada no Brasil pelos portugueses. O mais remoto registro sobre Maracatu data de 1711, de Olinda, e fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com teatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei: o Maracatu.
Para Mário de Andrade a origem da palavra maracatu é americana: maracá=instrumento ameríndio de percussão; catu=bom, bonito em tupi; marã=guerra, confusão. Marãcàtú, e depois maràcàtú valendo como guerra bonita, isto é, reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo.
A dança executada com as Calungas, que são bonecos religiosos, é obrigatória na porta das Igrejas, representando um "agrado" à Nossa Senhora do Rosário e a São Benedito. Quando o Maracatu visita um terreiro homenageia os Orixás.
Há também o chamado Maracatu Rural. A crise que antecedeu a II Guerra Mundial provocou uma onda migratória da zona rural para o Recife. Esse tipo de Maracatu, também conhecido como Maracatu de Orquestra ou de Trombone, surgiu nessa época, através da fusão de vários folguedos do interior de Pernambuco, especialmente da zona canavieira. Portanto, nada têm a ver com a instituição mestra do Rei do Congo.


* O arquivo a seguir está divido em duas pastas, uma com gravações mais atuais de grupos ainda na ativa como Nação Erê, Maracatu Estrela Brilhante, Leão Coroado, Rio Maracatu, entre outros. Na outra pasta são as gravações a partir de 1930, com um maracatu bem diferente do que estamos acostumados, com uma percussão menor e músicas cantadas. São versões originais de mestres como Capiba, Paulo Lopes, Sebastião Lopes e Geraldo Medeiros.

MARACATUS DE HOJE

1. Cheguei Meu Povo
2. Maracatu (Instr.)
3. Oleruê
4. Cheguei Meu Povo
5. No Morro da Conceição
6. Dia 13 não é dia de negro

MARACATUS DE ONTEM

1. Eh! Uá! Calunga (Capiba) - Maira (1936)
2. Chora meu goguê (Paulo Lopes & Sebastião Lopes) - Henricão Sátira (1938)
3. Senzala - Raul Torres (1945)
4. Piou Caboré - Geraldo Medeiros (1950)
5. Noiô, Noiô (Paulo Lopes & Sebastião Lopes) - Henricão Sátira (1936)
6. Maracatu Elegante - Raul Prates (1943)
7. Maracatucá - Geraldo Medeiros (1949)
8. Nação Nago (Capiba) - Os Cancioneiros (1955)

PASSPORT